Ritidoplastia

Com o passar dos anos, a pele do rosto, igualmente às outras regiões do organismo, perde elasticidade e turgor, apresentando um excesso. Este excesso, devido à ação da gravidade,é tracionado para baixo, tronando-o mais evidente (sulco nasolabial, região cervical), bem como deslocando também para baixo as demais estruturas da face (região malar, bolsas palpebrais, etc).

O aspecto de face envelhecida não está relacionado apenas com a quantidade de pele , mas também com a qualidade da pele, a qual pode estar danificada pelos efeitos do sol e pela ação constante da musculatura facial , deixando as conhecidas rugas (ritides) na face, encontradas principalmente na testa, região labial, ao redor do olhos, etc.

A proposta da cirurgia, portanto, é remover o excesso de pele, reposicionando (“suspendendo”) a pele e as estruturas da face, revertendo parcialmente esse aspecto de envelhecimento, por meio de cicatrizes escondidas, sempre deixando um aspecto natural. O tratamento pode ser de toda a face ou restrito a determinados segmentos, como por exemplo, região frontal, terço médio ou região cervical (pescoço).

Quanto à região cervical (submandibular), alguns pacientes e mesmo pacientes jovens, apresentam um excesso de gordura localizada. Nos casos em que não há excesso de pele, apenas uma lipoaspiração é suficiente. Nos outros casos, a lipoaspiração está associado ao tratamento cirúrgico convencional.

As alterações relacionadas à qualidade da pele podem ser melhorados através de procedimentos complementares como peelings (químico ou mecânico), preenchimentos (gordura ou ácido hialurônico) e redução da atividade muscular com aplicação de toxina botulínica (Botox®, Prosigne®, Dysport®).

A cirurgia pode ser realizada sob anestesia local associada à sedação ou sob anestesia geral, de acordo com as conveniências e indicações particulares a cada paciente.

O tempo de internação varia de 12 a 24 horas, podendo, em alguns casos, ser estendido de acordo com as condições de recuperação do paciente. O paciente recebe alta sem curativos ou drenos.

Após a cirurgia há sempre edema (inchaço) e equimoses (roxidão), os quais variam em intensidade e que regridem aproximadamente entre 2 a 3 semanas. A recuperação é indolor, ficando a sensibilidade reduzida por um certo período na área operada, ocorrendo recuperação total com o passar do tempo.

O resultado definitivo é alcançado aproximadamente após 6 meses da cirurgia, pois esse é o período médio em que se completa o processo de cicatrização.

Como qualquer procedimento cirúrgico, podem ocorrer algumas complicações como: hematoma, deiscência (abertura de pontos), alterações da cicatrização, sofrimento de pele, infecção. O preparo pré-operatório adequado associado aos cuidados pós-operatórios recomendados são fundamentais para evitá-las.

È importante lembrar que todas as possíveis complicações são mais frequentes em pacientes fumantes, sendo fundamental suspender o tabagismo por pelo menos 14 dias antes e após a cirurgia.

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